Dia Mundial de Combate ao Câncer: tudo o que você precisa saber sobre a doença

Conheça os fatores de risco que podem contribuir para o desenvolvimento da doença e entenda o que é possível fazer para se prevenir.

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Foto: Divulgação/Pexels.

O Dia Mundial de Combate ao Câncer é comemorado anualmente em 04 de fevereiro. O propósito da data é conscientizar a sociedade sobre a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento eficaz de uma doença que, graças aos avanços médicos e científicos, já pode ser curada ou controlada.

Preparamos um post com tudo o que você precisa saber sobre câncer, abordando desde os fatores de risco que podem contribuir para o desenvolvimento da doença até as medidas preventivas e opções de tratamento disponíveis. Leia-o com atenção para ficar informado e entender como lidar com a condição.

O que é câncer? 

O câncer surge quando há o crescimento descontrolado e anormal de células em algum órgão específico ou, no caso das leucemias, na medula óssea. Essas células, chamadas de células cancerosas, multiplicam-se rapidamente, formando tumores que às vezes invadem tecidos vizinhos e acabam se espalhando para outras partes do corpo por meio do sistema linfático ou sanguíneo. O processo é conhecido como metástase.

Existem diversos tipos de câncer, cada um originando-se em diferentes tecidos e órgãos. Algumas das formas mais comuns incluem câncer de pulmão, câncer de mama, câncer colorretal, câncer de próstata, câncer de pele não melanoma e câncer de estômago. Cada tipo tem características específicas, que determinam o tratamento que será utilizado e o prognóstico dos pacientes.

Quais exames auxiliam no diagnóstico? 

O diagnóstico do câncer envolve uma combinação de exames clínicos, de imagem e testes laboratoriais. Alguns dos exames mais comuns utilizados para auxiliar no diagnóstico da doença são:

  • exames de sangue;
  • exames genéticos e moleculares;
  • tomografia computadorizada;
  • ressonância magnética;
  • ultrassonografia; 
  • radiografia; 
  • endoscopia; 
  • mamografia; 
  • colonoscopia; 
  • biópsia.

Vale destacar que o diagnóstico precoce do câncer é fundamental para aumentar as chances de sucesso no tratamento e melhorar o prognóstico dos pacientes. Quando a doença é detectada em estágios iniciais, as opções de tratamento são geralmente mais eficazes, podendo possibilitar a cura completa em muitos dos casos.

Quais tratamentos são utilizados para combater o câncer? 

O tratamento da doença é individualizado e depende de fatores como o tipo específico do câncer, o estágio em que ele está, a localização do tumor e o estado de saúde geral do paciente. Dentre os principais métodos terapêuticos utilizados, destacam-se:

  • cirurgia: a remoção cirúrgica do tumor é comum, especialmente em estágios iniciais ou quando o câncer está localizado em uma área específica;
  • quimioterapia: uso de medicamentos (quimioterápicos) para destruir as células cancerosas ou inibir seu crescimento;
  • radioterapia: uso de radiações ionizantes para destruir ou danificar as células cancerosas;
  • imunoterapia: estimula o sistema imunológico a reconhecer e a combater as células cancerosas de forma mais eficaz;
  • terapia-alvo: uso de medicamentos que visam a atingir especificamente as células cancerosas, poupando as células saudáveis;
  • hormonioterapia: bloqueio ou interferência nos hormônios que estimulam o crescimento de certos tipos de câncer, como o de mama e próstata;
  • transplante de medula óssea: em casos de leucemia e outros tipos de câncer hematológico, o transplante pode ser uma opção para substituir células da medula óssea danificadas;
  • terapia combinada: frequentemente, emprega-se uma combinação de diversos tratamentos no combate ao câncer. 

Fatores de risco 

O câncer é uma doença complexa e, portanto, seus fatores de risco são influenciados por elementos genéticos, ambientais e comportamentais. Alguns desses fatores específicos incluem:

  • genética e hereditariedade: histórico familiar pode aumentar o risco de câncer, indicando uma predisposição genética;
  • histórico médico pessoal: já ter tido câncer em uma parte do corpo pode aumentar o risco de desenvolver a doença em outra área;
  • idade: o risco de desenvolver a doença aumenta com a idade, uma vez que as células podem acumular danos ao longo do tempo;
  • exposição a agentes carcinogênicos: substâncias químicas presentes no ambiente, como radiações ionizantes, produtos químicos industriais e poluentes, podem aumentar o risco de câncer;
  • radiações: a exposição a radiações ionizantes, como radiação ultravioleta do sol, raios-X e radiação nuclear, pode aumentar o risco de câncer;
  • estilo de vida: hábitos de vida ruins, como tabagismo, consumo excessivo de álcool, dieta pobre em fibras e rica em gorduras, falta de atividade física e obesidade, estão associados a um maior risco de desenvolver câncer;
  • infecções: certas infecções virais e bacterianas estão ligadas a um aumento do risco de câncer. Exemplos incluem infecção por papilomavírus humano (HPV), hepatite B e C e helicobacter pylori;
  • hormônios: alterações nos níveis hormonais, seja por razões naturais (como a menopausa) ou por uso de terapias hormonais, podem aumentar o risco de desenvolver a doença;
  • imunossupressão: pessoas com sistemas imunológicos comprometidos, seja por condições médicas ou medicamentos imunossupressores, têm maior suscetibilidade ao desenvolvimento do câncer.

Medidas de prevenção 

Existem várias medidas que podem ser adotadas para prevenir o câncer e reduzir os riscos associados a essa doença complexa. Algumas dessas medidas incluem:

  • consumir uma dieta rica em frutas e vegetais e limitar a ingestão de alimentos processados e ricos em gorduras saturadas;
  • manter um estilo de vida ativo, praticando exercícios físicos regularmente;
  • manter um peso saudável por meio de uma combinação de dieta equilibrada e atividade física;
  • não fumar e limitar o consumo de álcool;
  • utilizar protetor solar e evitar exposição prolongada ao sol;
  • vacinar-se contra o HPV e a hepatite B;
  • evitar se expor a produtos químicos e a substâncias ambientais conhecidos por serem carcinogênicos;
  • adotar estratégias para lidar com o estresse, pois o estresse crônico pode afetar negativamente o sistema imunológico e aumentar o risco de câncer;
  • realizar check-ups regulares e discutir fatores de risco individuais com profissionais de saúde para implementar medidas preventivas personalizadas.

Como bons hábitos podem favorecer sua saúde?

Lembre-se: o câncer não é uma sentença de morte! É uma batalha que muitas pessoas enfrentaram e venceram. Com os avanços na Medicina, o apoio da família e dos amigos e uma atitude positiva, é possível superar a doença. Mantenha a esperança, busque tratamento adequado e celebre suas conquistas ao longo da jornada. Você é mais forte do que imagina e não está sozinho nessa luta!

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Por: Lais Pontin Matos

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